Quem és tu?

Não és estúpido só porque fizeste uma estupidez. 

Não és mentiroso se só mentiste uma vez. 

Então para de te impor esses rótulos que só tu vês, 

E aprende a perdoar, ou a ignorar, talvez. 


Porque na vida nada é perfeito, nem mesmo tu. 

E nisso, acredita, podes fiar-te em mim:

Não vale a pena correr nem saltar como um canguru;

Não ficas mais perto da perfeição assim. 


Porque na vida não há vencidos, nem vencedores. 

São só pessoas, com os seus problemas, 

As suas fragilidades e as suas dores. 

Por isso para de as tentar reduzir a esquemas,

Acorda para a vida: seres humanos não são computadores!


Usas a régua que a vida te deu 

Para medir vidas alheias,

Esqueces-te (ai que surpresa!)

Que as vidas dos outros também estão cheias!


Cheias de maus momentos, solidão e choradeiras;

Risos e abraços, confiança e brincadeiras. 

São daquelas vidas que valem a pena viver, 

Repletas de momentos impossíveis de esquecer. 


Planeias vezes sem conta o caminho que vais trilhar. 

Mas sei que, no fundo, só querias poder adivinhar 

Em que tipo de pessoa é que te estás a tornar. 


E, no final do dia, perguntas-te se és uma pessoa decente. 

Se me perguntasses a mim, dir-te-ia que o teu melhor é suficiente.

 

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