A monstrinha azul - história infantil
A monstrinha azul
Esta é a história de uma linda monstrinha azul. Ela era simpática, conversadora, gostava de brincar e de ajudar os outros.
No entanto, a nossa amiga tinha um problema, ou melhor, uma peculiaridade: era azul. Vocês devem estar a pensar que um monstro azul não é problema nenhum, deve ser até bastante habitual, mas em Monsntrogal todos os monstros eram cor de rosa. Alguns eram rosa choque, outros rosa bebé e outros quase vermelhos, mas mais nenhum era azul.
A monstrinha desta história chamava-se Alfazema, pois era da cor desta planta, e tinha 4 anos. Como o pai podia ficar em casa para tomar conta dela, ela nunca tinha estado numa Cresce, nem num Jardim de Infância. No entanto, como qualquer pessoa, cão, gato ou monstro com essa idade, ela gostava muito de brincar, e o pai levava-a quase todas as tardes a um parque perto de casa para brincar com outros monstrinhos. Apesar de ela adorar brincar com os outros monstrinhos, sentia-se sempre estranha e diferente.
Até que um dia ela decidiu pedir ao pai para lhe pintar o pelo de cor de rosa. O pai disse que não, porque a tinta podia fazer-lhe mal à pele, mas ficou preocupado e pôs-se a pensar no que podia fazer para a filha gostar mais dessa sua característica. Depois de lhe contar a história, quando Alfazema já estava a dormir, o pai continuou a pesquisar, até que teve uma ideia e fez um telefonema misterioso.
No dia seguinte, logo depois do pequeno-almoço, vestiram-se e saíram de casa. A Alfazema estava muito curiosa e mal podia esperar para descobrir que surpresa é que o seu pai lhe poderia ter preparado. Enquanto caminhavam, ela perguntava: “Onde vamos?”, “Ainda falta muito?”, “Vamos brincar?”, “Vamos ao médico?”. A todas estas perguntas, o pai respondia: “Tem calma, já vais ver.”.
Chegaram finalmente a uma florista. A florista, com quem o pai tinha falado ao telefone na noite anterior, foi imediatamente buscar um arranjo com muitas rosas. Havia rosas vermelhas, cor de rosa, amarelas, brancas, lilases e no centro estava,... uma rosa azul! O pai perguntou:
— Estás a ver, Alfazema? Também tens a cor de uma rosa… Mesmo que nós lhe chamemos azul, continua a ser uma cor de rosa!
E desde esse dia que a Alfazema não se sente excluída por causa da sua cor. Ela sabe que, mesmo que as rosas possam ter muitas cores diferentes, isso não muda o facto de serem flores lindas e cheirarem muito bem.
Comentários
Enviar um comentário
Olá! Obrigada por comentares o meu post!
Por favor, respeita todos os leitores no teu comentário.